segunda-feira, 12 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Agora é para valer...

O que muda com a homologação do parecer 13, que regulamenta o decreto nº 6.571/2008:
Em primeiro lugar as escolas especiais poderão se tranquilizar quanto ao seu fechamento. Essas instituições irão fornecer o contra-turno aos alunos, desde que eles estejam matriculados também na rede regular de ensino público.
Para o lamento de alguns professores e pais, a homologação será realidade a partir do ano de 2.010.
Para muitos uma vitória, para outros nem tanto.A inclusão envolve muitas coisas, já sabemos. Agora resta-nos aceitá-la de fato. As mudanças causam um pouco de medo, mas isso não quer dizer que não possamos superá-los.
Incluir os excluídos não é somente recebê-los porque existe um artigo da Constituição que lhe dá esse direito. Sabemos que toda estrutura escolar terá que se transformar para que estes indivíduos sejam capazes de conviver numa sociedade de pessoas “ditas normais”.
Penso eu que é muito mais que acessibilidade, para mim é cada um de nós estarmos abertos para as diferenças, é termos compaixão pelo outro, é sermos mais humanos. Convivo há onze anos com PcD, e posso dizer que a cada dia sou humanizada por eles. Suas superações são um exemplo para minha vida.
Gostaria também de dizer que entendo os anseios dos pais, e de professores e profissionais, bem como as suas preocupações. No entanto, se não dermos a estas pessoas a oportunidade de inclusão, estaremos sendo coniventes a exclusão vivida por eles até então. Uma exclusão que causa revolta, dor e que estigmatiza-os pelas suas limitações, sejam estas intelectuais, físicas, visuais, auditivas, entre outras.
Dar um voto de confiança a esta decisão é um passo muito importante e que se faz necessário. Não será uma tarefa fácil, e quem disse que seria? Portanto, as PcD darão a todos nós a oportunidade de compreendermos que as suas limitações não as impedem de viverem e de serem felizes. Nossas limitações e nossos anseios existem para superarmos os desafios que a vida nos impõe.
Caetano Veloso simplifica com a letra de sua música e nos diz com tamanha beleza que “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, seria ainda mais belo se todos tivessem oportunidade de descobrir a delícia de ser quem é. Então, vamos pensar o quanto será positivo para nós, o quanto aprenderemos com a inclusão destas pessoas, e, sobretudo, o quanto nos tornaremos pessoas melhores!





quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Exame nacional

Até o dia 30/09 estão abertas as inscrições para o Exame Nacional de Certificação em LIBRAS- PROLIBRAS 2009.
As provas serão realizadas em duas fases. A primeira será no dia 25/10 (prova objetiva) e a segunda entre os dias 27 a 30/10 (provas práticas). Maiores informações acesse o site http://www.prolibras.ufsc.br/

Lutas e Conquistas

I Encontro Comemorativo pelo Dia Nacional dos Surdos “O Ser Surdo: Lutas e Conquistas”
Data: 26 de setembro de 2009
Local: Auditório da Faculdade de Letras da UFMG- Campus Pampulha- Belo Horizonte Inscrições pelo diadosurdomg@gmail.com e http://www.diadosurdo.vai.la/

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Seminário


De 25 a 27 de agosto aconteceu em Curitiba o II seminário de Inclusão da PcD. A realização foi do SESI Paraná, junto com Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial.
O objetivo deste seminário foi apresentar à sociedade paranaense e aos empresários uma visão da inclusão destes indivíduos, bem como a sua reabilitação no mercado de trabalho formal.
Participaram deste seminário representantes do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, ONGs, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação, URBS e o Ministério Público do Trabalho.
Os temas tratados foram: Acessibilidade (em geral), Avanços da Legislação na Inclusão do Mercado de Trabalho (Cotas), Panorama da Inclusão nas Empresas Paranaenses, Realidade e Desafios das ONGs e Entidades, Práticas eficazes da Inclusão, Políticas Públicas de Educação para o trabalho, além do Diálogo Apreciativo no qual participou o público presente, entre outras programações.
O diálogo apreciativo foi um ponto importantíssimo neste seminário, pois os participantes trocaram experiências e apresentaram suas opiniões para que este processo torne-se eficaz.
Todos os temas discutidos neste evento foram enriquecedores. Isto demonstra que cada vez mais, tanto a sociedade, quanto os empresários estão preocupados com esta inclusão.
São eventos como estes que contribuem para uma mudança de atitudes, pois a inclusão não deve ocorrer pela força da Lei e sim porque as PcD são tão produtivas quanto nós “ditos normais”.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Semana Nacional do Excepcional 2009

Entre 21 e 28 de agosto comemora-se a “Semana Nacional do Excepcional. Façamos desta semana um período de reflexão sobre as conquistas das PcD, em relação aos seus direitos como cidadão.
Esta semana deve ser celebrada para comemorar, as superações das dificuldades ao longo deste processo de inclusão da Pessoa com Deficiência.
A sociedade por um longo tempo tratou-as com uma visão assistencialista, pois eram vistas como “coitadinhas”, seres improdutivos devido a sua condição. Um grande equívoco.
Aos poucos esta realidade vem se modificando, até mesmo porque as próprias PcD não aceitam mais esse tipo de tratamento e estão buscando seus direitos, principalmente o de exercer a sua cidadania.
Excepcional para mim é se despir do preconceito, é derrubar barreiras até então impostas pela sociedade. É oferecer qualidade de vida, é dar-lhes oportunidade para que este usufrua a inclusão social de maneira ampla, sem ter a obrigatoriedade das Leis.
Seria uma utopia pensar que estes direitos lhe seriam assegurados de uma outra maneira, apesar de estar na Constituição e nos princípios universais dos Direitos Humanos. Infelizmente o ser humano ainda está aprendendo o significado de coletividade. O individualismo, por muitas das vezes, ainda se sobressai.
Esta forma de pensar e agir só se modificará se todos nós nos conscientizarmos de que as diferenças são inerentes a qualquer ser humano. Algumas características não nos impedem de sermos produtivos e participarmos da sociedade. É por meio destas diferenças que nos completamos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Inclusão na escola regular causa angústia na maioria dos pais de alunos com deficiência

Tanto se almejou a inclusão no ensino regular das Pessoas com Deficiência (PcD) e agora que ela está prestes a acontecer está gerando polêmica em todo o Brasil.
A grande discussão é no sentido de que as escolas regulares não estão aptas para receber estes alunos com deficiência, no que diz respeito a sua acessibilidade. Também os professores não estão preparados para atender esta demanda.
Já a Secretaria do Estado da Educação defende que os professores estão recebendo a devida capacitação e que as escolas estão realizando aos poucos as mudanças necessárias quanto à inclusão.
Quanto a esta inclusão uma das primeiras mudanças necessárias deve ser em relação a acessibilidade destes alunos no ambiente escolar. Vale lembrar que a acessibilidade consiste na construção de um mundo inclusivo, o qual permite a existência integral das pessoas, independentemente de qualquer deficiência. De acordo com o art. 8º do Decreto 5.296 de 02/02/04 considera-se acessibilidade “a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”. (Este decreto regulamenta as Leis 10.048/2000 e 10.098/2000).
Ressalto aqui também às regulamentações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabeleceu em 1983 e revisou em 2004 a norma que regulamenta as especificações de acessibilidade no país, a NBR 9050, cujo objetivo é eliminar as barreiras arquitetônicas por meio da implementação de mudanças nos ambientes.
Diante disso, podemos perceber que isto implica uma necessidade prévia, a qual se dá de um juízo correto a respeito das pessoas e de suas capacidades, e implica também a necessidade de a sociedade se mostrar aberta às capacidades das pessoas, do meio ambiente estar adaptado para estas necessidades e, principalmente, da possibilidade de conscientização individual e auto-estima a respeito das próprias capacidades.
Portanto, a escola inclusiva é aquela que está preparada para propiciar um ensino de qualidade a todos os alunos, independentemente das suas diferenças pessoais ou de aprendizagem.
Assim, todas as pessoas que estão envolvidas neste contexto devem se modificar para atender a essa diversidade, pois este movimento direciona a mudança em todos os sentidos. E, deste modo, deve ser concretizada com plenitude porque se trata da ressignificação dos direitos, dos recursos materiais e humanos, pois, trata-se de inclusão.
Portanto, na educação inclusiva as diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas sim fator de enriquecimento, o qual o aluno aprende e se desenvolve adequadamente.
Desta forma, a inclusão será verdadeiramente eficaz se a escola, junto com toda a comunidade escolar (Pais, professores, alunos, atendentes, direção, pedagogos, serventes, cozinheiras, entre outros) se apropriarem de uma cultura inclusiva, em que a diversidade é respeitada, tendo como valor o respeito às diferenças e não o elogio à desigualdade, pois só assim, as pessoas com necessidades educativas especiais serão incluídas naturalmente, sem precisarem da força da lei.
Diante disso, devemos nos conscientizar que um grande passo estará sendo dado em relação a esta inclusão, e que neste momento, faz-se necessário acreditarmos que juntos poderemos mudar a cultura de que até ontem nossos alunos (PcD) não seriam capazes de conviverem coletivamente com os “ditos normais”, ou seja fazerem parte do contexto de ensino regular. Cultura esta que, por muito tempo impediu-os de usufruírem de seus direitos.
Penso que todos nós temos receio a mudanças, mas se não tentarmos, nunca saberemos se dará certo ou não, pois dificuldades aparecerão, mas será somente na prática que poderemos saná-las, como também aprenderemos a melhor forma desta inclusão.

sábado, 25 de julho de 2009

Por que a exclusão pode estar mais perto do que se possa imaginar?

A exclusão pode acontecer tanto dentro do contexto familiar, como também fora dele.
Pode-se dizer que, quando ela acontece por parte dos próprios familiares, a exclusão é ainda mais dolorosa, pois o ambiente familiar deveria ser o primeiro a aceitar e apoiar a Pessoa com Deficiência (PcD). Neste sentido, não importa a classe social, o preconceito pode estar incutido naqueles que deveriam ser os primeiros a amá-los e protegê-los, mas por que isso acontece?
Quando se espera um filho(a), fazem-se tantos planos, escolhe-se o nome, o que vai ser quando crescer e assim por diante. Idealizamos o que achamos ser perfeito, aí eu me pergunto: o que é ser perfeito? o que é ser belo? Que perfeição é essa que tanto se almeja se todos somos diferentes no modo de pensar, agir, nas crenças, no tom da pele, entre outros fatores.
A gestação de um bebe até o seu nascimento é um período de grandes expectativas para seus familiares. Portanto, ao nascer esta criança especial, a família depara-se com uma realidade bem diferente daquela que para ela seria a “ideal”. Este momento que deveria ser maravilhoso é tomado por uma enorme frustração, trazendo a tona a sensação de fracasso e de culpa.
Neste sentido, sabemos que não é uma tarefa fácil dar a luz a uma criança que provavelmente dependerá de seus pais a sua vida toda. Haverá uma cobrança maior por parte destes em relação aos seus cuidados, entre outros. A aceitação por parte da sociedade que por muitas vezes acaba sendo cruel em relação a PcD, também será uma preocupação angustiante para os pais.
Percebe-se a cada dia que talvez falte informação para estes pais, como também apoio na hora em que recebem a notícia que seu filho possui uma deficiência, e que esta estará presente em toda a sua vida, mas que é possível tentar amenizar as dificuldades que estarão presentes no seu cotidiano, desde que haja um comprometimento dos seus familiares, no sentido de não fazer desta deficiência um obstáculo.
A Inclusão desta pessoa, bem como, aceitá-la com todas as suas limitações, são atitudes que começam dentro do contexto familiar. Portanto, a família possui um papel fundamental no desenvolvimento da PcD. Compreende-la, respeitá-la e principalmente amá-la são demonstrações de sentimentos que contribuirão para que este indivíduo consiga superar as suas limitações.
Este breve texto não é para julgar comportamentos e sim para propor uma reflexão no que diz respeito às ações das famílias das PcD, que por muitas vezes sentem-se desamparadas, e que por falta de informação ou até mesmo pela cultura acreditam que seu filho(a) tornar-se-á um peso morto em suas vidas, passando assim a segregá-lo do convívio social.
Encerro estas linhas, fazendo a referência a um grande romance literário brasileiro, cujo autor Cristóvão Tezza narra a historia “O Filho Eterno”, este romance fala da árdua trajetória de um pai que luta para aceitar a deficiência de seu filho com Síndrome de Down.
O que posso dizer com propriedade que este livro conta uma brilhante história de vida, que está presente no dia-a-dia de muitas famílias.
Desta forma, é preciso humildade para admitir que Nossas limitações e nossos anseios existem para superarmos os desafios que a vida nos propõe.



segunda-feira, 22 de junho de 2009

Inclusão x Cotas: Eficiência ou Ineficiência?

O desafio da Inclusão é incluir aqueles que por muito tempo ficaram esquecidos, mas que a partir do século XX, aos poucos estão lutando por seus espaços.
A Pessoa com deficiência (PcD), como qualquer outra possui habilidades e competências para ser inserida no mercado de trabalho formal, portanto, cabe a sociedade dar-lhe essa oportunidade para que ela se torne produtiva.
A Lei 8.213/91 conhecida como a “Lei de Cotas” garante a PcD essa inserção, tornando obrigatória às empresas a sua contratação. De acordo com esta lei, as empresas com mais de cem empregados devem contratar um percentual de 2% a 5% de pessoas com deficiência.
Entretanto, o desafio maior deste processo inclusivo é o de como estas empresas estão se preparando para a inclusão. Neste sentido, as empresas que entendem o verdadeiro significado deste processo, são aquelas que vão além da obrigatoriedade, ou seja, asseguram este acesso pela sua condição humana de “ser produtivo” diante da sociedade.
O inverso desta inclusão são as empresas que apenas estão cumprindo essa obrigatoriedade, que por sua vez, não dão as mínimas condições para que a PcD seja eficaz naquilo que lhe foi proposto.A inclusão vem propor a todos uma reflexão, no sentido de que ela vai muito além de se fazer cumprir uma lei. Sermos responsáveis para que esta inclusão se torne eficaz, é despir-se de atitudes preconceituosas, é transformar o comportamento de uma sociedade na sua amplitude em que se preze os Direitos Humanos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Imagem do dia

A manifestação pelos direitos dos deficientes auditivos na educação pública do Paraná, na última segunda feira (1), contou com a cobertura de vários órgãos de imprensa. No site Paraná Online, que reúne notícias dos Jornais Tribuna do Paraná e O Estado do Paraná, a foto do dia foi da passeata, que saiu da Praça Santos Andrade até a sede do Governo estadual.

Foto: Daniel Caron /paranaonline

Mobilização

Cerca de 500 pessoas participaram, na última segunda feira (1) em Curitiba, da passeata em prol dos direitos dos deficientes auditivos na educação pública do Paraná.
Depois de reunido na praça Santos Andrade, o grupo caminhou até o Palácio das Araucárias, sede do Governo do estado.
Entre as principais reivindicações está a contratação urgente de professores surdos e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O ideal é que esses profissionais estejam atuando em todas as escolas do estado.
Outras medidas necessárias são, o ensino de Libras nos cursos que formam professores, nas universidade públicas e particulares e nas escolas onde estudam alunos com deficiência auditiva. A Mobilização foi organizada pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).


Foto: Guilherme Artigas

domingo, 31 de maio de 2009

Com dignidade


Acontece no dia 05 de junho, em Londrina, o II seminário Inclusão com Dignidade. O assunto a ser debatido é a inclusão da pessoa com deficiência em todo o sistema educacional.
A realização é do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná (APP-Sindicato), núcleo de Londrina. Participam do evento, representantes da Secretaria Estadual de Educação Especial, Federação Estadual e Nacional das Apaes, Ministério da Educação e Cultura (MEC).


Inscrições até o dia 02 de junho, no Núcleo Sindical de Londrina (Av. Juscelino Kubtscheck, nº 1834) ou pelo e-mail applondrina@yahoo.com.br

O número de vagas é limitado e os participantes receberão certificado. O Seminário será realizado no Cine Teatro Com Tour (Av. Tiradentes, nº 1271, no Com Tour Shopping Center). Mais informações pelo telefone (43) 3323-2662.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Educação de qualidade?

A comunidade dos surdos do Paraná ganhou destaque recentemente, infelizmente de forma negativa.
Foi devido a participação da Escola Estadual Alcindo Fanaya, de Curitiba, no processo avaliativo do ENEM. Houve baixo desempenho dos alunos neste processo, o qual classificou a escola como a segunda pior do Brasil.
Esta escola atende alunos com deficiência auditiva (surdos) e também alunos com deficiências leves.
O fato ocorrido repercutiu na mídia e fez com que as pessoas com deficiência auditiva (surdas) se sentissem discriminadas. Para elas isso reforça o preconceito e estigmatiza as pessoas.
“Não é porque somos surdos que não possuímos a capacidade de aprender”, é a síntese mais precisa da carta aberta que a comunidade dos surdos divulgou via internet, expressando seu descontentamento.
Outra afirmação da carta é de que a “educação é desqualificada e não respeita sua diferença lingüística”. Para eles há um descaso por parte do Poder Público, em garantir os seus direitos devido o cumprimento da Lei de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e pelo Decreto Federal 5626/2005.
Mobilização
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos-Paraná (FENEIS), fará um Manifesto em Defesa da Obrigatoriedade da Língua de Sinais nas Escolas, o qual acontecerá no dia 01 de Junho de 2009 (segunda-feira) às 9:30 hs, com saída da Praça Santos Andrade. Leia mais...

sábado, 23 de maio de 2009

Semeando Conhecimento

De 3 a 6 de junho, será realizado em Curitiba o 2º Congresso Brasileiro Multiprofissional de Prevenção em Saúde e Educação da Criança, “Semeando Conhecimento”. A realização é da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE). O evento visa proporcionar atualização aos profissionais das áreas afins. Para mais informações clique
Divulgação

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Inclusão social: um desafio

A inclusão é um movimento mundial. É um processo de mudança no sistema social comum para acolher toda a diversidade humana, a partir dos princípios de aceitação das diferenças individuais, valorização de cada pessoa e aprendizagem cooperativa.(SASSAKI,1999, p. 7).
O desafio da inclusão está na mudança dos conceitos de que a pessoa com deficiência, até décadas atrás, era vista como um peso morto na sociedade.
Estamos iniciando um novo século, onde não há mais espaço para discriminações. A trajetória de reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência ainda está em amadurecimento, mas a cada dia avanços vem acontecendo. A pessoa com deficiência, aos poucos, está saindo do seu anonimato.
O papel do “paradigma da inclusão social” consiste em tornar a sociedade um lugar que ofereça oportunidades de convivência entre as pessoas com ou sem limitações, sem que haja discriminações pelas suas necessidades.Cabe lembrar que a
Lei nº 7.853/89 assegura os direitos das PCD.

domingo, 17 de maio de 2009

Amiga

Foto: Guilherme Artigas

Dedico este blog a grande amiga Clotilde Espinola Leinig. Foi uma pessoa que se contagiou pela música e fez dela o seu som, incessante, até o ultimo dia de sua vida.
No caminho que percorreu dedicou-se à consolidação da musicoterapia no Paraná.
Para ela, a música, associada à ciência, teria o poder de amenizar o sofrimento das pessoas. Desta forma, a música tornou-se para ela uma linguagem e uma comunicação: “a parte vital constituí-se em dois elementos de extraordinária beleza, o ritmo e o som, sendo esta a única linguagem compreendida por todos os povos”. (trecho retirado do livro “ A Musica e a Ciência se encontram:Um estudo Integrado entre a Música, a Ciência e a Musicoterapia, Leinig, Clotilde, 2008, p. 29)